DIMENSÕES
As dimensões dos rebolos Tecno Tools devem ser expressas em milímetros (mm) e definidas em função das condições de máquina e peças a serem retificadas.
Deve-se sempre ter em mente que, quanto menor a área de contato rebolo x peça, maior será a pressão exercida e, consequentemente, maior será a remoção de material na unidade tempo.
O inverso é válido com relação à rugosidade superficial ou nível de precisão requerido pela peça-obra.
DIMENSÕES BÁSICAS
Escolhidas em função das características da operação. Serão apresentadas pelas letras: D, W, X e H.
DIMENSÕES SECUNDÁRIAS
Definidas automaticamente em função das básica. Serão representadas pelas letras T e E. Para melhor entendimento, tomemos como exemplo um rebolo 6A2:
Observação: Em relação à dimensão do furo (H), não virá expressa, devendo ser definida pelo usuário. A Tecno Tools fabrica seus rebolos com furos conforme normalização ISO-H7.
Dimensões diferenciadas devem ser consultadas previamente.
TIPO DE ABRASIVO
São representados pelas letras D e B.
D: Diamante sintético para operações de retificação de materiais de baixa resistência à tração, como metal duro, mármore, granito, rochas, vidro, cristais, fibra de vidro, cerâmica e pedras preciosas.
B: CBN ou Nitreto Cúbico de Boro para operações de retificação de aços temperados, tipo aço rápido, super rápido ou ligados com dureza superficial ≥ 55 HRC.
GRANULOMETRIA
Define-se como granulometria ou tamanho do grão, os grãos que ficam retidos em peneiras com dimensões previamente definidas e normalizadas.
Uma peneira de malha 100, por exemplo, é definida como tendo 100 malhas por polegada linear.
Um grão que fica retido nesta peneira, terá granulometria equivalente a 100.
A escolha da granulometria em operações de precisão com rebolos de diamante ou CBN, normalmente se utilizam de faixas granulométricas compreendidas entre 181 e 46.
TABELA GRANULOMÉTRICA
Dois fatores são predominantes na escolha da granulometria correta:
1) Quantidade do material a ser removido da peça.
2) Acabamento superficial requerido pela peça.
Quanto maior o grão do abrasivo, maior será sua capacidade por passe e mais rústico será o acabamento superficial gerado na peça.
Quanto menor for o grão abrasivo, ocorrerá o inverso, sendo menor sua capacidade de remoção e melhor será o acabamento superficial da peça retificada.
Características de operação como rigidez e precisão das máquinas, ausência de folga nos eixos, qualidade e direcionamento do líquido refrigerante são fatores de extrema importância para se obter o melhor de uma operação de retificação.
CONCENTRAÇÃO
A concentração de um superabrasivo é a quantidade em quilates de Diamante ou CBN existente em 1cm3 de camada.
LIGA
Resinóide: Indicada pela letra B, é disponível para Diamante e CBN, sendo responsável pela maioria das operações de precisão com alto índice de remoção. Sua composição à base de resinas fenólicas, permite uma boa remoção de material e um excelente acabamento superficial. Indicado para operações mecânicas (tanto para Diamante ou CBN), operações planas, cilíndricas, internas e algumas operações de corte.
Metálicas: Indicada pela letra M, sendo disponível apenas para Diamante. Recomendada para operações manuais devido sua resistência à vibrações e altas pressões de corte. É a liga mais utilizada para retificação de vidros e pedras como mármore, granito e ágata.
Observações: Quando empregada à liga metálica, o uso de líquido refrigerante é extremamente necessário.
Operações refrigeradas: O uso de líquidos refrigerantes na retificação aumenta a vida útil do rebolo substancialmente, a qualidade da retificação e o acabamento superficial da peça, evitando micro-trincas por superaquecimento.
O líquido deve ser dirigido para área de contato e estar isento de impurezas através de um adequado sistema de filtragem.
RUGOSIDADE DIAMANTE e CBN
Acompanhe nas tabelas abaixo, a relação de rugosidade com os tipos de granulometrias disponíveis.
Rugosidade: DIAMANTE
Rugosidade: CBN
COMO LER AS TABELAS DESTE SITE
EXEMPLO DE LEITURA
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